ASTERACEAE

Trichocline catharinensis Cabrera

LC

EOO:

119.928,247 Km2

AOO:

160,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre em Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Cabrera; Klein, 1973).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie com larga distribuição na região Sul, com ocorrência em unidade de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Campo limpo e campo de altitude (Cabrera; Klein, 1973).
Habitats: 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: Erva rizomatosa, hemicriptófica/geófita,perene, que forma pequenos agrupamentos bastante densos. Habita campos com solos rochosos ou com solos rasos de rápida drenagem. Fértil durante o ano todo e polinizada por insetos (Cabrera; Klein, 1973).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Os Campos de Altitude da Mata Atlântica sofrem com as atividades antrópicas realizadas em seu entorno e interior. A sensibilidade dos solos, rasos, facilita que processos erosivos entrem em curso; a remoção da vegetação tampão no entorno facilita a invasão de espécies exóticas invasoras com alto poder competitivo, que uma vez instaladas, competem diretamente por recursos com a flora nativa; intensos e frequentes incêndios incidem sobre os Campos de Altitude; atividades extrativistas impactam diretamente populações de plantas endêmicas e raras; a mineração de granito-gnaisse e arenito alteram irremediavelmente o substrato; a crescente expansão urbana para áreas de encosta suprime ainda mais esses ambientes e o desenvolvimento de técnicas agrícolas modernas tem permitido o desenvolvimento do que é chamado "agricultura de altitude" (p. ex. o cultivo de café no estado do Espirito Santo, que tem atingido cotas de até 1200 m); instalação de torres de transmissão de energia e telecomunicações, destruindo extensas faixas de áreas montanhosas naturais; e aliada a isso, a flora dessas regiões apresenta uma alta vulnerabilidade às mudanças climáticas em curso (Martinelli, 2007).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Atualmente a vegetação predominante em Santa Catarina (Floresta Ombrófila Densa) está descaracterizada e fragmentada, devido principalmente a processos de degradação intensos, sobretudo pelas atividades de agricultura, ocupação desordenada e extração de carvão mineral, reduzindo drasticamente a vegetação original e resultando em formações secundárias em diferentes estágios sucessionais (Citadini-Zanetti et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em perigo" (EN), segundo a Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002); e "Rara", segundo a Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no PARNA de São Joaquim, Urubici - SC (CNCFlora, 2011).